Ao lado dos filhos, amigos, companheiros de magistério e admiradores, o professor Ernesto Veloso lançou seu novo livro de poesias: “Muro de Azulejos - Ensaio Poético" (JAC Editora, 132 páginas, R$ 20,00). O evento aconteceu no Empório Café & Arte, às 20h, no centro da cidade de Cunha, nessa quinta-feira, 24 de julho. “‘Muro de Azulejos' não é um livro de poesias. Na verdade é auto confessional da minha visão da vida, dos meus medos e erros, dos meus sonhos e ambições mais escondidas", revela o autor. Com um modo bem peculiar e lírico de enxergar o mundo, suas impressões sobre as coisas da vida vão se transformando em versos e poemas. A temática é variada: Cunha (claro!), Brasil, meio ambiente, política, denúncias sociais, apelos, conselhos, odes, desculpas, canções, amor, testamentos, filosofia, fatos do cotidiano escolar, assuntos corriqueiros e até uma receita para se viver duzentos anos! Elaborada quando o poeta tinha dezessete, mas, como deixa claro, nasceu a milhões de anos atrás, portanto, fala com propriedade do assunto. A capa do livro também ficou bastante artística. Segundo o professor Ernesto, “a capa tem um significado em particular, pois ela representa a construção ou a desconstrução do texto poético e quem elaborou foi o Victor Dheniel Paiva, um excelente ilustrador filho de Cunha". O professor Ernesto também se revela um ladrão, que rouba desde pirulito de crianças até corações. Mesmo sabendo que o poeta é um fingidor e todos os poemas podem ser puro fingimento, quem poderá negar? Esse ladrão, um “bom ladrão", capaz de roubar até os sonhos alheios não é capaz de roubar o nosso encanto permanente por sua própria verve. Quem, além daquele besouro desengonçado, não se encantou pelos versos escritos nesse muro de azulejos?Palavras que alegram, elevam e libertam. Parabenizamos o nosso querido patrono por mais essa obra que vem enriquecer a literatura cunhense. Desejamos sucesso e agradecemos pelos exemplares que gentilmente nos agraciou.
Dedicatória para Profa. Regina Ribeiro, responsável pela Sala de Leitura. Obrigada, Prof. Ernesto!
No dia 22 de abril de 2014, a E.E. Bairro da Barra comemorou os 514 anos do "descobrimento" do Brasil, rememorando o dia em que a frota comandada por Pedro Álvares Cabral aportou no sul do que seria hoje o estado da Bahia. Para relembrar o episódio, que não foi uma "descoberta", já que esta terra já era habitada por índios de norte a sul, os alunos do 7º ano do ensino fundamental organizaram um jogral com o poema "Os nomes dados a terra descoberta", de Cassiano Ricardo, que pode ser lido abaixo. O jogral foi desenvolvido nas aulas de História e o professor Efraim conta que escolheu o poema por dois motivos: primeiro, porque trata dos nomes que os portugueses deram à terra que encontraram e dos costumes indígenas descritos no poema, elementos importantes para se trabalhar o tema em História. Ademais, explica o professor, o poeta Cassiano Ricardo Leite era natural de São José dos Campos, cidade do Vale do Paraíba, assim como a nossa cidade de Cunha. Cassiano Ricardo Leite nasceu em São José dos Campos, em 26 de julho de 1895 e faleceu no Rio de Janeiro, em 14 de janeiro de 1974, foi um jornalista, poeta e ensaísta brasileiro. Representante do modernismo de tendências nacionalistas, esteve associado aos grupos Verde-Amarelo e da Anta, foi o fundador do grupo da Bandeira, reação de cunho social-democrata a estes grupos, tendo, sua obra se transformado até o final, evoluindo formalmente de acordo com as novas tendências dos anos de 1950 e tendo participação no movimento da poesia concreta. Pertenceu às academias paulista e brasileira de letras. A Sala de Leitura parabeniza os alunos e o professor por fazer uso de poesias para ensinar História e desenvolver atividades que trabalhem a recitação, entonação e interpretação.
Os nomes dados a terra descoberta Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de ilha de Vera-Cruz. Ilha cheia de graça Ilha cheia de pássaros Ilha cheia de luz. Ilha verde onde havia mulheres morenas e nuas anhangás a sonhar com histórias de luas e cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os pés.
Depois mudaram-lhe o nome pra terra de Santa Cruz. Terra cheia de graça Terra cheia de pássaros Terra cheia de luz.
A grande terra girassol onde havia guerreiros de tanga e onças ruivas deitadas à sombra das árvores mosqueadas de sol
Mas como houvesse em abundância, certa madeira cor de sangue, cor de brasa e como o fogo da manhã selvagem fosse um brasido no carvão noturno da paisagem, e como a Terra fosse de árvores vermelhas e se houvesse mostrado assaz gentil, deram-lhe o nome de Brasil.
Brasil cheio de graça Brasil cheio de pássaros Brasil cheio de luz.
- CASSIANO RICARDO Fonte: Jornal de Poesia (http://www.jornaldepoesia.jor.br/cricardo.html#osnomes)
Recebemos a visita de nosso querido amigo e patrono Professor Ernesto Veloso dos Santos. Que dia maravilhoso! Ouvir as suas histórias, causos, poesias e aprender um pouco com essa pessoa que muito tem a nos ensinar. Aqui, em nossa escola, o professor Ernesto conversou com os alunos do 6º ano, falou-nos dos prazeres da leitura e da importância dela na formação da nossa capacidade imaginativa e na construção de nossa cidadania. Recitou poemas seus e nos contou contos assombrosos (e interessantes). Os alunos gostaram muito e ficaram atentos a tudo o que o professor lhes falou. Agradecemos a professora Iria Storer (Matemática/Física) que acompanhou os alunos do 6º nessas vivências literárias e também nos contou um “causo” de assombração. Volte sempre, Professor Ernesto!
Confira o vídeo da visita (conversa com os alunos e leituras) abaixo:
O papel da Sala de Leitura não tem se resumido a um espaço para busca de informações apenas para pesquisas solicitadas em sala de aula. Porém, a Sala de Leitura é um instrumento indispensável de ligação entre professor e aluno na elaboração das leituras e pesquisas, buscando sempre um melhor conhecimento e influenciando o hábito da leitura, tornando o aluno mais crítico, já que ensino e Sala de Leitura não se excluem, completam-se. Sendo assim, o Café-Lítero Musical do Bairro da Barra só veio contribuir para concretizar o Plano de Ação construído no planejamento anual.O sarau foi um vento muito alegre, muito cultural, com boas músicas, poesias, crônicas, leitura de trechos de livros, conversas, descontração, apresentação de alunos e muitas - e merecidas - homenagens ao professor, educador, escritor e poeta Ernesto Veloso dos Santos. Agradecemos a participação de todos, especialmente do Victor Amato do Santos (músico e escritor), do Wagner (músico), do Tonico (músico) e do João Veloso (historiador e escritor), que abrilhantaram e animaram o nosso evento. “Marchinha da Banda Furiosa" (de Victor Amato dos Santos, uma das músicas cantada no sarau). Corra pra rua, pra calçada, abra a janela! Venha com a gente do jeito que você tá! BIS É carnaval, e a Furiosa vai passando. A alegria quer você aqui, mas já!
Pegue o confete e a serpentina. A fantasia pode ser só um lençol. BIS Com a Furiosa todo mundo brinca até a terça-feira, na hora do pôr-do-sol.
Ô sol, veja se demora, na terça-feira, para ir embora! BIS
Artes - cartazes/intervenções: Atividades desenvolvidas pela Prof.ª Roseany (Arte) com os alunos da 2ª série do Ensino Médio. Varal de Poesia: Produção dos alunos do Ensino Fundamental, que também enfeitou a escola para o sarau.
Fôlderes e cartazes: Material de comunicação visual produzido pela Sala de Leitura com a ajuda dos demais professores com o objetivo de divulgar o café lítero-musical.
TODOS ADORARAM ESTE EVENTO CULTURAL, MUSICAL, DESCONTRAÍDO, SABOROSO E MARAVILHOSO! PARABÉNS A TODOS QUE AJUDARAM NA ORGANIZAÇÃO!
Agradecemos a sua visita. Aqui divulgamos as atividades desenvolvidas pela Sala de Leitura "Prof. Ernesto Veloso dos Santos", da E. E. Bairro da Barra, localizada na área rural de Cunha (SP). Esperamos que você, caro leitor, goste e compartilhe.
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